DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE – UMA VISÃO PESSOAL

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE – UMA VISÃO PESSOAL

No Dia Mundial do Meio Ambiente devemos refletir sobre quem realmente preserva e quem apenas tem discurso, refletir sobre a diferença entre o que se fala e o que se pratica é um abismo, a grande maioria dos preservacionistas não tem noção do que está fazendo, mas acha bonito dizer que são ambientalistas.

Não podemos desmerecer aqueles que fazem um trabalho com consciência e responsabilidade e que sem os holofotes da mídia procuram agir em defesa dos princípios educativos e que buscam combater sem agredir.

Poucos são preparados para resolver problemas, mas uma grande maioria usa o poder para gerar conflitos entre quem produz e fiscaliza.

É indispensável ter consciência dos impactos das queimadas e o desmatamento na vida da humanidade, mesmo que para muitos falte o conhecimento da importância daquilo que verdadeiramente significa preservar nossas florestas, evitar queimadas e continuar produzindo alimentos de forma sustentável.

A Europa destruiu suas florestas, acabou com a mata atlântica, quando caminhamos por países como França e Espanha constatamos que desbravaram suas montanhas e hoje sentem-se no direito de dar aulas de como preservar. Faça o que eu mando, é assim que nos tratam e como somos um país desprovido de uma educação de qualidade e de um governo que luta pelos interesses do país, nos submetemos a chantagens externas.

Devemos preservar, educar os nossos produtores, implantar um processo educativo e não punitivo, acabar com as desigualdades regionais no tocante ao meio ambiente, criar políticas de incentivos (subsídios) para os proprietários que têm suas terras em regiões de florestas. Está cada dia mais claro que o modelo brasileiro de preservar não funciona.

Sou um defensor da preservação das florestas, dos mananciais e do combate às queimadas, mas também sou defensor do uso racional do solo, do direito à propriedade, e afirmo que não funciona iniciar o processo punitivo, sem acepções de pessoas, “o pau que bate em Chico bate em Francisco”.

O Brasil vive uma Disneylândia da preservação, as nossas instituições nunca fizeram qualquer processo educativo, contrata meia dúzia de fiscais que coloca o pé na estrada e vai em busca de suas presas que são aqueles que dependem das suas terras, dos seus maquinários para o sustento da família e para gerar divisas para o país, sendo que o poder político não oferece condições para que os processos sejam regularizados.

No Dia Mundial do Meio Ambiente precisamos entender a necessidade de produzir alimento de forma sustentável, de que os governos desenvolvam políticas públicas de educação ambiental antes de desenvolver políticas punitivas e desagregadoras.

foto: arquivo pessoal, Recanto Compostela, Jangada – MT

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